No Paradigma Não-Estruturado, usamos os comandos elementares:
- Processamento: qualquer operação que o computador pode realizar em seu nível básico como operações aritméticas, de atribuição, etc. Nesse caso, também levamos em consideração as operações de entrada e saída de dados.
- Fluxo: é a indicação de qual o próximo comando a ser realizado pelo computador.
- Decisão: é o comando que permite o computador desviar, de forma condicional, o fluxo a ser seguido.
O fluxograma talvez seja o melhor representante deste paradigma. Nele, podemos, a qualquer momento, ir de uma parte do algoritmo para outra, sem restrições, ou seja, sem nenhuma estrutura.
Na figura abaixo, é mostrado um exemplo de fluxograma em que o fluxo é desviado para o meio de uma decisão.
Nas linguagens de programação, o comando que indica se o Paradigma Não-Estruturado é suportado é o goto
(“go to” no Inglês ou “vá para” no Português). Com esse comando, você pode desviar o fluxo de execução para qualquer outra parte.
No programa fictício abaixo, é mostrada a mesma situação do fluxograma da imagem anterior:
[code language=”csharp” highlight=”9,21″]
p1();
if (c1)
{
p2();
}
else
{
p3:
p3();
}
p4();
if (c2)
{
p5();
}
else
{
goto p3;
}
[/code]
Apesar das críticas (que, no meu ponto de vista, estão corretas), não há nada de errado com esse paradigma. A questão toda é que, quando os algoritmos começam a ficar muito grandes, seguir o fluxo de comandos passa a ficar muito complicado. E, com isso, qualquer alteração ou manutenção passa a ficar inviável. É aí que entram algumas restrições que colocamos na possibilidade de direcionar o fluxo para qualquer lugar. Mas, isso é o assunto do próximo post que é sobre o Paradigma Estruturado.